Livros da minha vida

Começo hoje, aqui no blog, a série Livros da minha vida. Meses atrás, cheguei a rascunhá-la no feici búqui apenas com a foto das capas dos livros, e mesmo assim não fui adiante.

Agora, além da foto, pretendo escrever algumas linhas sobre os livros que marcaram minha vida.

Bem mais que uma breve resenha, os posts dirão sobre a lembrança que tenho do que li de mais importante para mim e que mais marcou minha infância, adolescência, juventude e, agora, maturidade.

Logo mais postarei a primeira “resenha lembrança”.

Aguardem!

Livros

A comodidade de viver sem tesão

sem tesão

O que nos cansa, nos pesa os ombros e oprime o peito é essa insistência incorrigível em ser felizes no trabalho, no namoro, no casamento.

Então, veja só que bestas somos: ainda achamos que se deve fazer vestibular para aquele curso, cuja carreira nos trará realização íntima, pessoal.

Abramos mão do sonho, da ideologia e nos aquietemos; amuados, mas quietos, sem desgastes, como todos os demais que vivem à sombra morna de uma vida sem saltos, mas também sem sobressaltos.

Trabalhemos tão somente pelo o que deve ser o bastante: pagar as contas, manter os filhos no colégio e não dever demais ao cartão de crédito.

Almejemos um diploma que nada nos traga além da capacitação a um excelente cargo público num concurso disputado, pois o valioso nessa vida são o salário e a estabilidade.

Assim será mais fácil que fiquemos juntos, mantendo as aparências debaixo do mesmo teto, com uma ou outra eventual escapulida ou até uma desconhecida vida dupla, acreditando que o normal, o correto é mesmo a tão propalada teoria do “com o tempo a paixão acaba, o amor se transforma e vira companheirismo”, e que, adeptos dela, não somos nem seremos solitários.

Amigo, amiga, não sejamos tolos com essa teimosia de felicidade: é tão mais fácil ser como a maioria e aceitar que não é necessário fazer as coisas com tesão.

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